quinta-feira, 24 de outubro de 2013

passos passados de uma caminhada


retido no domínio do silencio. que passa e atravessa por um sentimento que por pouco nao se apresenta somente o bastante para que seja o contrario de uma aparição pois ai é que se brinca com os momentos únicos de leve flutuação enérgica e vivida de uma paz. De uma paz se viu a saudade e nao da guerra mas da prosperidade da felicidade de um bom rapaz. Um bom rapaz que leva o instinto da dominância e a cala perante a surpreendente forma de agir. De uma flor se fez a vista, de uma pétala amarela observou-se a raiz que dela saia e raiava nesse campo, nesse plano infinito. Pois cative e cative-se e escorra esse mel por ti, esse mel filosófico de uma ideologia vivencial. E no domínio da escrita ele ergueu a palavra ao horizonte de um chamado que se circundava por letras mas representava exatamente a infinidade de uma caminhada, de uma passada que tarda a chegar e que a ela so, e somente a ela, vem a esperar. Por migalhas de descobertas se fez o mundo ao seus pés e nem de cima via e nem de cima agia mas junto dela estava. com o olhar horizontal viu as flores que apareciam na sua rota e por tanto tentou-as contar que chegou ao desespero. Ao desespero lúcido e incrível de um contador que percebe que o numero é finito mas a sua continuidade nao e nem a vontade de cessar. Pelas pétalas das flores ele se guiou e foi parar num mundo sem lar e sem objetivo e sem escolhas se esguiou por trás de campos e vales e apenas ali restou. Quanto mais passava, menos existia, em forma, e mais se misturava com a forma das belezas que esse mundo tanto vem a mostrar para os olhos que estejam à observar, para os toques que a mao vem a tocar e ao peito que a batida apenas tende à suar. 

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