terça-feira, 16 de julho de 2013

Eu sou o fruto de sua visão

Com ela que podes me fazer existir. Com ela que me vês viver. Te faz viver.
Na audição, eu ouço tua voz, a voz do teu som, do teu instrumento musical, da tua melodia ensurdecedora da melhor maneira, que ofusca à tudo menos ao teu escutar.

Nesse momento, ele virou luz.


Da luz ao som oscilou.



Da beira do abismo.




Ele pulou.




No mar sem fim,



Na imensidão.




Lentamente navegou.



ato ao culto

Como aquele que chega estimulando.
Quase passa pela agressão, mas mantém-se no campo aberto do pensar.
Como aquele que dúvida que o que tá, vai continuar. E faz o que pode, o que deve, para modificar.
No seu olho vê-se a intensidade de um felino.
No seu toque, a patada do leão.
No seu rosto, a destreza.
No peito, o coração bate, à ponto de cair. Sacode a agonia, desaprova o ato do aprovar. Prova e faz provar. Aniquila o pensamento por telepatia.
Faz unir a junção e separar a desunião.
Toca, morde, faz suspirar.
Tudo porque está a delirar.
Delirante ser que passa em frente.
Seu caminhar pesa, se faz notar.
Imita a técnica do gorila. Imita o sopro do pássaro, imita a mão do homem. No vento, ele venta, no sol, ele ilumina, na lua, ele tá longe. No perto, do teu lado, ele se encontra, e ali, tende a ficar.

O sorriso do um dá o chorar do outro.

Nesse mundo de hoje a gente vai percebendo que somos únicos, e somos afetados unicamente por tudo aquilo que estamos em torno.

É uma situação a qual não se pode controlar, entende. As mágoas são involuntárias, assim como as felicidades.

O desejo meu quando se deposita e quando não se tem me dá a tristeza, o dever da substituição da minha escolha. Esse dever é difícil de se lidar.

Dá vontade daí de ficar acolhido no mundo do desacolhimento próprio que eu sofro agora. Que a ausência da minha vontade me dê também o acolhimento necessário para me acompanhar, nesse sofrer.

Nesse cafuné,que esteja a cantiga da sensação do amparo. Que eu sei que não tenho o que quero ter, mas não me importo de ouvir o teu cantar, o teu cantar suave que me faz lembrar que a vida faz para aprender, que é difícil de lidar com o que é difícil, mas a gente tem que lidar.

Parece que nesses estados eu me apego mais ainda naqueles que me querem bem, os íntimos mesmo. Nesse meu desabar emocional, que pouco demonstro afinal ainda sou discreto, me dá vontade de me abraçar em você, em deixar de lado toda a frieza que nos circunda sempre, e as lágrimas que cairão serão do brilho do meu.

Ainda sei disso. O meu brilhar vai brilhar, não sei bem por onde e como, e agora por certo nem quero saber por onde. E nem penso nisso. Penso somente na paixão masoquista daquele que ama as intesidades das sensações do corpo, que hora agora é minha.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O bem pelo bem.

O sentimento de se fazer o bem para o outro é algo quase inexplicável. Pode-se associar várias palavras que utilizamos para as coisas boas da vida, mas nenhuma consegue descrever exatamente o que se sente. O corpo se emociona de tal maneira que, se a atitude fosse pra si próprio, não chegaria nessa intensidade. Quando é para o outro, do coração meu, e te vejo feliz, fico radiante. Emociono-me no teu sorriso. É bom fazer o bem pelo bem. Que te quero ver voar, que te quero nas maiores alturas das suas vontades. Que te ajudo da maneira que posso, sem saber, que na verdade, me ajudas também. A ajuda é mútua, obrigado ser acolhedor, és um dos mais belos que se pode estar junto, a ti prezo e a ti busco a essência minha, obrigado.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O início do iniciar se faz pelo começo.


Como quem de repente decide que não está sozinho.
E, para o outro demonstra. Faz sentir aquele que não conhece, o fazer sentir próprio.
No meu nome levo a identidade,
A propriedade do meu nome impróprio.
Bem vindos, que assim sejam.