Nesse mundo de hoje a gente vai percebendo que somos únicos, e somos afetados unicamente por tudo aquilo que estamos em torno.
É uma situação a qual não se pode controlar, entende. As mágoas são involuntárias, assim como as felicidades.
O desejo meu quando se deposita e quando não se tem me dá a tristeza, o dever da substituição da minha escolha. Esse dever é difícil de se lidar.
Dá vontade daí de ficar acolhido no mundo do desacolhimento próprio que eu sofro agora. Que a ausência da minha vontade me dê também o acolhimento necessário para me acompanhar, nesse sofrer.
Nesse cafuné,que esteja a cantiga da sensação do amparo. Que eu sei que não tenho o que quero ter, mas não me importo de ouvir o teu cantar, o teu cantar suave que me faz lembrar que a vida faz para aprender, que é difícil de lidar com o que é difícil, mas a gente tem que lidar.
Parece que nesses estados eu me apego mais ainda naqueles que me querem bem, os íntimos mesmo. Nesse meu desabar emocional, que pouco demonstro afinal ainda sou discreto, me dá vontade de me abraçar em você, em deixar de lado toda a frieza que nos circunda sempre, e as lágrimas que cairão serão do brilho do meu.
Ainda sei disso. O meu brilhar vai brilhar, não sei bem por onde e como, e agora por certo nem quero saber por onde. E nem penso nisso. Penso somente na paixão masoquista daquele que ama as intesidades das sensações do corpo, que hora agora é minha.
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